Quando ligada à rede de distribuição, é esta que impõe a estabilidade da amplitude da tensão e da frequência, da energia produzida pela eólica, o que não acontece durante as fases de transição, tais como o arranque, a paragem ou a absorção de rajadas de vento. O arranque é realizado de forma progressiva através dos conversores de potência; são os dispositivos de potência destes conversores que, actuando como interruptores, asseguram a ligação ou desligação progressiva à rede. O arranque e paragem também podem ser realizados através de disjuntores de derivação.

As normas internacionais impõem um limite máximo para a injecção de harmónicas na rede que são geradas pelos conversores de potência. Há que encontrar a melhor solução possível ou utilizar filtros.

Estando a eólica ligada a uma rede de distribuição com determinada frequência, a potência de curto-circuito está definida. A potência reactiva necessária à magnetização da máquina é fornecida pela rede.

•  Eólicas em questão:

Parques eólicos, eólicas de pequena potência ou de potência superior a 100 kW por exemplo, ligadas à rede, produzem energia que é directamente vendida.

•  Componentes necessários:

Para satisfazer as exigências da rede, são instalados diversos componentes, aquando da ligação à rede:

•  Transformador elevador de tensão:

Regra geral, os geradores das eólicas apresentam uma tensão nominal da ordem de 690 V. O transformador permite elevar esta tensão até ao valor nominal da rede de distribuição (20 kV, por exemplo). Actualmente, não existem eólicas directamente ligadas à rede de transporte.

•  Baterias de condensadores

Para melhorar o factor de potência da instalação, pode ligar-se uma bateria trifásica de condensadores ligados em triângulo.

A bateria de condensadores, permite também compensar em média a potência reactiva consumida tendo em conta as irregularidades da velocidade do vento.

Sendo a máquina assíncrona uma consumidora de energia reactiva e a bateria de condensadores uma fonte de energia reactiva, pode também ser utilizada para magnetizar a máquina, sobretudo quando a potência reactiva fornecida pela rede não é suficiente. Em funcionamento autónomo, a bateria de condensadores é imprescindível para a magnetização da máquina.